Centenário de Uberaba
Letra: Lúcio Mendonça de Azevedo
Música: Ernani de Martino
Pelas fraldas verdoengas dos montes,
Ante os olhos abrindo horizontes,
Homens rudos, caboclos altivos,
Implantaram na terra, bem vivos,
Os sinais da civilização,
O prenúncio da glória, o sertão
Iniciando na esplêndida hora,
A gigante Uberaba de agora.
Chegaram pioneiros talhando o sertão,
Heróicos e fortes, na lide eternal.
E a terra de Eustáquio, pujante, imortal,
Nasceu nas choupanas de amor e afeição.
Nossos filhos briosos, valentes,
Em mil lutas tremendas, ingentes,
Mais se empenham, que o ardor não se acaba.
E cem anos que tenha esta terra
- E outro século cheio de glória
Marque um triunfo imortal pela História –
Deus que a olhe, na paz ou na guerra,
Salve, sempre, querida Uberaba!
Chegaram pioneiros talhando o sertão,
Heróicos e fortes, na lide eternal.
E a terra de Eustáquio, pujante, imortal,
Nasceu nas choupanas de amor e afeição.
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